sábado, 5 de outubro de 2024

Vigília Diocesana Missionária


 Caríssimas Irmãs e Irmãos

Paz e Bem para todos: para si e toda a Família, Comunidade Paroquial e Instituto Religioso Missionário ou Instituição de Educação ou Acolhimento na Fragilidade.

Às portas de mais um Outubro Missionário e do Ano Jubilar 2025, urge mobilizar todas as Comunidades na diocese do Porto para que vivam, intensa e profundamente, este tempo de Graça, Misericórdia e Paz. Este será o pórtico para uma fecunda Jornada de conscientização e compromisso missionário com os mais débeis e vítimas da “economia que mata” e com a Criação, este planeta, nossa Casa Comum e os que não têm Jesus, perto ou longe.

Ide e convidai a todos para o banquete (cf. Mt 22, 9) é o tema proposto pela Papa Francisco na Mensagem do próximo Dia Mundial das Missões a 20 de outubro. «Ide e convidai»: a missão como ida incansável e convite para a festa do Senhor. Do banquete festivo da Missa para a Missão.

Acolher e promover o dom dum Ano Jubilar: “Com todos e para o bem de todos – PEREGRINOS DA ESPERANÇA”, propomo-nos viver este tempo de Graça na nossa Igreja do Porto. “Sempre sob a moção do Espírito...para caminharmos juntos, na riqueza da nossa Diocese, com as suas Paróquias, Associações, Movimentos e Obras e Institutos Missionários” (Plano diocesano). O Senhor, confia-nos, para bem de todos, dinamizarmos e avivarmos as Comunidades, Catequeses, Juventude, Famílias e Movimentos para:

OUTUBRO MISSIONÁRIO E DO ROSÁRIO, com a Senhora do Rosário, preparemos o ano o Ano Santo 2025

· MÊS EM AMOR E ARDOR MISSIONÁRIO. Oração, partilha, o Rosário. Valorizar os Domingos, especialmente o 20 de Outubro, Dia Mundial das Missões, com Testemunhos Missionários.

· VIGILIA MISSIONÁRIA EM TODA A DIOCESE – Dia 18 de Outubro. A partir do Guião, em cada Comunidade.

· DIA MUNDIAL DAS MISSÕES: É no penúltimo Domingo de Outubro, dia 20. Com Catequeses e Jovens.

· OFERTÓRIO PARA AS MISSÕES, em todas as missas no mundo: Uns partem em missão, os que ficam ajudam.

Apela o nosso querido Papa Francisco:

«Recomendo a todas as dioceses do mundo o serviço das “Pontifícias Obras Missionárias, que constituem meios primários:

--- quer para dar aos católicos um sentido verdadeiramente universal e missionário logo desde a infância,

--- quer para promover coletas eficazes de subsídios para bem de todas as missões segundo as necessidades de cada uma”. Por esta razão, as coletas do Dia Mundial das Missões em todas as Igrejas Particulares são inteiramente destinadas …para as necessidades de todas as missões da Igreja» (Mensagem2024).

MEIOS E MATERIAIS PARA ENVOLVER AS COMUNIDADES, Ide e convidai a todos para o banquete: EUCARISTIA

· GUIÃO MISSIONÁRIO 2024/2025 – um Itinerário de Vida e Missão para as Comunidades, para o ano inteiro. Pede-se uma Oferta (mínimo 1,50€). Está maior e muito enriquecido, para as Famílias e Grupos.

· LATAS PARA PEDITÓRIO NA RUA – Dias 17, 18, 19 e 20 de Outubro. Além de recolher donativos fora da Igreja, mobiliza em missão os Jovens e envolve pessoas de fora que gostosamente colaboram.

· CARTAZ PARA O DIA MUNDIAL DAS MISSÕES e todo o Outubro Missionário: Paróquias, Espaços públicos…

Determinante, será sempre o entusiasmo mobilizador dos Párocos, Reitores, Capelães, das Crianças e Adolescentes e das Famílias. Pelo Mail e Contactos abaixo, podem pedir os materiais.

Cordiais Saudações a vocês queridos missionários, Irmã(o)s/sacerdotes/párocos, leigos, que fazem da idade/fragilidade uma vanguarda missionária… vocês são agora ainda mais missionários, no Coração de Jesus.

Porto, 01 de Setembro – Dia Mundial de Oração pela Criação – 2024 ,

P’lo SDM do Porto:



domingo, 15 de setembro de 2024

O valor da verdadeira comunidade cristã


Mediante convite do Bispo de Viana, senhor D. Emílio Sumbelelo, e acompanhado do senhor P. Samuel Guedes, concedeu-me Deus a graça de me familiarizar mais de perto com a espiritualidade dos cristãos de Angola, na grande peregrinação da Mamã Muxima, Mamã do Coração ou Senhora da Conceição de Muxima. Foi muito enriquecedor esse contacto. Porque há valores e atitudes que são válidos em qualquer tempo ou contexto, gostava de assinalar:

(continua...)

sábado, 14 de setembro de 2024

Formação sobre a Infância e Adolescência Missionária


O SDM Porto vai realizar uma sessão de formação sobre a Infância e Adolescência Missionária, no Seminário das Missões em Cucujães, no dia 28 de setembro de 2024, das 9h-17h, com almoço partilhado.
As inscrições podem ser feitas para o email missoesporto@gmail.com ou preenchendo o formulário no seguinte link: https://forms.gle/sDVZN1Vq7GREqXPS9
 

A formação destina-se a:

1. Catequistas que pretendam conhecer a IAM ou que pretendam constituir Grupos nas suas Paróquias

2. Animadores de Grupos IAM

3. Missionários e Missionárias, leigos e consagrados, e outros interessados neste tema

Contamos com a vossa presença! Inscrevam-se e partilhem, por favor, esta informação.

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Apresentação - Guião da Infância Missionária








As férias estão a chegar ao fim e aos poucos vamos retomando o ritmo de trabalho. Neste sentido gostaria de vos desafiar para, no dia 12 de Setembro, conhecermos melhor o próximo Guião da Infância Missionária (Guião 3). A equipa da Diocese do Porto que preparou o Guião irá fazer esse itinerário connosco via ZOOM.
Assim, está agendado para o dia 12 de Setembro de 2024, às 21h30 um Zoom aberto a todos. Não se esqueçam de colocar a data nas vossas agendas.

Segue link para a reunião:
Tópico: Reunião IAM
Horário: 12 Set. 2024 - 21h30

Entrar Zoom Reunião
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/96396365510


sábado, 31 de agosto de 2024

HISTÓRIA, CARISMA E ESPIRITUALIDADE DA PONTIFÍCIA OBRA MISSIONÁRIA DA SANTA INFÂNCIA


 Publicado por :Secretariado Internacional Pontifícia Obra da Santa Infância

Link para visualização

SANTO AGOSTINHO

28 DE AGOSTO – É DIA DE SANTO AGOSTINHO, FILHO DE SANTA MÓNICA

Bispo e Doutor da Igreja:

https://santo.cancaonova.com/santo/santo-agostinho-doutor-da-igreja-2/

www.passo-a-rezar.net

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Santo Agostinho, bispo e doutor da Igreja - Nota Histórica - - Memória 

Agostinho nasceu em Tagaste, na atual Argélia, no ano 354. Depois de uma juventude inquieta, converteu‑se à fé e foi batizado, em Milão, por santo Ambrósio, no ano 387. Voltou à sua pátria e aí levou uma vida ascética, consagrada a Deus e ao estudo da Escritura. Eleito bispo de Hipona – hoje, Annaba, na Argélia –, durante trinta e quatro anos foi perfeito modelo do seu rebanho e deu‑lhe uma sólida formação cristã, por meio de numerosos sermões e escritos, com os quais combateu fortemente os erros do seu tempo e ilustrou sabiamente a fé católica. Nele se encontram, em rara síntese, o contemplativo, o teólogo, o pastor de almas, o catequista, o homileta, o mistagogo, o defensor da fé, o promotor da vida em comum. Morreu no dia 28 de agosto do ano 430.

 

Missa  -  Oração coleta

 
Renovai, Senhor,na vossa Igreja
o espírito com que enriquecestes o bispo santo Agostinho,
para que, animados pelo mesmo espírito, tenhamos apenas sede de Vós, única fonte de sabedoria, e, só em Vós, autor do verdadeiro amor, descanse o nosso coração. 

Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.

LEITURA I 1 Jo 4, 7-16 –

 

«Se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós»

Leitura da Primeira Epístola de São João

 Caríssimos:

Amemo-nos uns aos outros,

porque o amor vem de Deus;

e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus.

 

Quem não ama não conhece a Deus,

porque Deus é amor.

Assim se manifestou o amor de Deus para connosco:

Deus enviou ao mundo o seu Filho Unigénito,

para que vivamos por Ele.

 Nisto consiste o amor:

não fomos nós que amámos a Deus,

mas foi Ele que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados.

 

Caríssimos,

se Deus nos amou assim, também nós devemos amar-nos uns aos outros.

Ninguém jamais viu a Deus.

Se nos amarmos uns aos outros,

Deus permanece em nós e em nós o seu amor é perfeito.

 

Nisto conhecemos que estamos n’Ele e Ele em nós:

porque nos deu o seu Espírito.

E nós vimos e damos testemunho de que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo.

 

Se alguém confessar que Jesus é o Filho de Deus,

Deus permanece nele e ele em Deus.

Nós conhecemos o amor que Deus nos tem e acreditámos no seu amor.

Deus é amor:

quem permanece no amor permanece em Deus,

e Deus permanece nele.
Palavra do Senhor.

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HINO DE SANTO AGOSTINHO

 

Que salmos ou que versos cantaremos

Em teu louvor, ó Luz imensa e pura,

Luz de quem o Sol claro e quanto vemos

Recebe luz e graça e formosura?

 

Que louvores tão novos Te daremos,

Ó Criador de toda a criatura,

Que nunca ouvidos fossem, nunca ditos

Em palavras, em cantos, em escritos?

 

Falta o sentido, fica a língua muda,

Se tratar teus louvores imagina;

Então diz menos quanto mais estuda,

E quanto mais se alteia mais declina.

 

A ciência humana mais aguda

É ignorância cega ante a divina;

Só o amor Te louva, só Te obriga,

Ó beleza tão nova e tão antiga.

 

Beleza donde nasce e se deriva

Quanta beleza têm as coisas belas:

Ó beleza incriada, eterna, altiva,

Invisível em Ti, visível nelas,

 

A Ti só louve toda a coisa viva,

A Terra, o Céu, o Sol, Lua, e estrelas:

E quem Te quiser dar maior louvor,

Maior parte Te dê do seu amor.

 

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DAS CONFISSÕES DE SANTO AGOSTINHO, BISPO
(Lib. 7, 10, 18; 10, 27: CSEL 33, 157-163.255) (Sec. V)

 
Oh eterna verdade,

verdadeira caridade,

cara eternidade!

Sentindo-me estimulado a reentrar dentro de mim,

recolhi me na intimidade do meu coração,

conduzido por Vós,

e pude fazê lo porque fostes Vós o meu auxílio.

Entrei e vi, com o olhar da minha alma, uma luz imutável que brilhava acima do meu olhar interior e acima da minha inteligência.

Não era como a luz terrena e visível a todo o ser humano.

 

Diria muito pouco se afirmasse apenas que

era uma luz muito mais forte do que a comum,

ou tão intensa que penetrava todas as coisas.

Não era deste género aquela luz;

era completamente distinta de todas as luzes do mundo criado.

 

Não estava acima da minha inteligência

como o azeite sobre a água

nem como o céu sobre a terra;

 

era uma luz absolutamente superior,

porque foi ela que me criou;

e eu sou inferior porque fui criado por ela.

Quem conhece a verdade, conhece esta luz.

Oh eterna verdade,

verdadeira caridade

e cara eternidade!

 

Vós sois o meus Deus;

por Vós suspiro dia e noite.

 

Quando Vos conheci pela primeira vez,

elevastes me para Vós,

a fim de que eu pudesse apreender a existência do que via,

e que, por mim só, não seria capaz de ver.

 

Deslumbrastes a fraqueza da minha vista com a intensidade da vossa luz;

e tremi com amor e horror.

Encontrava me longe de Vós numa região desconhecida,

como se ouvisse a voz lá do alto:

 

«Eu sou o pão dos fortes; cresce e comer Me ás.

Não Me transformarás em ti como o alimento do teu corpo,

mas tu é que serás transformado em Mim».

Eu procurava o caminho onde pudesse adquirir a força necessária

para saborear a vossa presença;

mas não o encontraria

enquanto não me abraçasse ao Mediador entre Deus e os homens,

Jesus Cristo homem,

que está acima de todas as coisas,

Deus bendito pelos séculos dos séculos,

que me chamava e dizia:

 

«Eu sou o caminho da verdade e a vida»;

não o encontraria enquanto não tomasse aquele Alimento,

que era demasiado forte para a minha fraqueza,

mas que Se uniu à carne – porque o Verbo Se fez carne – a fim de que a vossa Sabedoria, pela qual criastes todas as coisas, se tornasse o leite da nossa infância.

Tarde Vos amei,

ó beleza tão antiga e tão nova,

tarde Vos amei!

 

Vós estáveis dentro de mim,

mas eu estava fora,

e fora de mim Vos procurava;

com o meu espírito deformado, precipitava me sobre as coisas formosas que criastes.

 

Estáveis comigo e eu não estava convosco.

Retinha me longe de Vós aquilo que não existiria se não existisse em Vós.

 

Chamastes, clamastes e rompestes a minha surdez.

 

Brilhastes, resplandecestes e dissipastes a minha cegueira.

 

Exalastes sobre mim o vosso perfume:

aspirei o profundamente, e agora suspiro por Vós.

 

Saboreei-Vos,

e agora tenho fome e sede de Vós.

Tocastes me e agora desejo ardentemente a vossa paz.

 

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Segundo consegui apurar é assim:

Este Texto a seguir é o autêntico de Santo Agostinho. De acordo com a Fé cristã.

 

Se me amas, não chores!

Se conhecesses o mistério imenso

do Céu onde agora vivo,

este horizonte sem fim,

esta luz que tudo reveste e penetra,

não chorarias, se me amas!

 

Estou já absorvido no encanto de Deus,

na sua infindável beleza.

 

Permanece em mim o teu amor,

uma enorme ternura

que nem tu consegues imaginar.

 

Vivo numa alegria puríssima.

Nas angústias do tempo

pensa nesta casa

onde um dia

estaremos reunidos para além da morte,

matando a sede

na fonte inesgotável da alegria

e do amor infinito.

 

Não chores,

se verdadeiramente me amas!

Santo Agostinho

 

 

EIS AGORA A VERSÃO QUE CIRCULA POR AÍ QUE É OUTRA COISA:

Que nada tem a ver com Santo Agostinho. Será deste Autor. Tem um cunho de PANTEISMO ESPIRITISTA E TEM SIDO “AJUSTADO” AO LONGO DO TEMPO. Há até quem queira atribuí-lo a Allen Kardec.

AUTOR: Henry Scott Holland – 1847 – 1918 - Henry Scott Holland 

 

Nota: Trecho traduzido do sermão The King of Terrors, da missa de morte do rei Eduardo VII, em maio de 1910. A autoria do texto é muitas vezes atribuída erroneamente a Santo Agostinho.

 

Se me amas, não chores mais!

A morte não é nada.
Apenas passei ao outro mundo.
Eu sou eu. Tu és tu.
O que fomos um para o outro ainda o somos.

Dá-me o nome que sempre me deste.
Fala-me como sempre me falaste.
Não mudes o tom a um triste ou solene.
Continua rindo com aquilo que nos fazia rir juntos.
Reza, sorri, pensa em mim, reza comigo.
Que o meu nome se pronuncie em casa,
como sempre se pronunciou.
Sem nenhuma ênfase, sem rosto de sombra.
A vida continua significando o que significou:
continua sendo o que era.
O cordão de união não se quebrou.

Porque estaria eu fora dos teus pensamentos,
apenas porque estou fora de tua vista?
Não estou longe,
Somente estou do outro lado do caminho.
Já verás, tudo está bem.

Redescobrirás o meu coração,
e nele redescobrirás a ternura mais pura.
Seca as tuas lágrimas e, se me amas,
não chores mais.

 

Henry Scott Holland  - – 1847 - 1918