sábado, 31 de agosto de 2024

HISTÓRIA, CARISMA E ESPIRITUALIDADE DA PONTIFÍCIA OBRA MISSIONÁRIA DA SANTA INFÂNCIA


 Publicado por :Secretariado Internacional Pontifícia Obra da Santa Infância

Link para visualização

SANTO AGOSTINHO

28 DE AGOSTO – É DIA DE SANTO AGOSTINHO, FILHO DE SANTA MÓNICA

Bispo e Doutor da Igreja:

https://santo.cancaonova.com/santo/santo-agostinho-doutor-da-igreja-2/

www.passo-a-rezar.net

===========================================================

Santo Agostinho, bispo e doutor da Igreja - Nota Histórica - - Memória 

Agostinho nasceu em Tagaste, na atual Argélia, no ano 354. Depois de uma juventude inquieta, converteu‑se à fé e foi batizado, em Milão, por santo Ambrósio, no ano 387. Voltou à sua pátria e aí levou uma vida ascética, consagrada a Deus e ao estudo da Escritura. Eleito bispo de Hipona – hoje, Annaba, na Argélia –, durante trinta e quatro anos foi perfeito modelo do seu rebanho e deu‑lhe uma sólida formação cristã, por meio de numerosos sermões e escritos, com os quais combateu fortemente os erros do seu tempo e ilustrou sabiamente a fé católica. Nele se encontram, em rara síntese, o contemplativo, o teólogo, o pastor de almas, o catequista, o homileta, o mistagogo, o defensor da fé, o promotor da vida em comum. Morreu no dia 28 de agosto do ano 430.

 

Missa  -  Oração coleta

 
Renovai, Senhor,na vossa Igreja
o espírito com que enriquecestes o bispo santo Agostinho,
para que, animados pelo mesmo espírito, tenhamos apenas sede de Vós, única fonte de sabedoria, e, só em Vós, autor do verdadeiro amor, descanse o nosso coração. 

Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.

LEITURA I 1 Jo 4, 7-16 –

 

«Se nos amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós»

Leitura da Primeira Epístola de São João

 Caríssimos:

Amemo-nos uns aos outros,

porque o amor vem de Deus;

e todo aquele que ama nasceu de Deus e conhece a Deus.

 

Quem não ama não conhece a Deus,

porque Deus é amor.

Assim se manifestou o amor de Deus para connosco:

Deus enviou ao mundo o seu Filho Unigénito,

para que vivamos por Ele.

 Nisto consiste o amor:

não fomos nós que amámos a Deus,

mas foi Ele que nos amou e enviou o seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados.

 

Caríssimos,

se Deus nos amou assim, também nós devemos amar-nos uns aos outros.

Ninguém jamais viu a Deus.

Se nos amarmos uns aos outros,

Deus permanece em nós e em nós o seu amor é perfeito.

 

Nisto conhecemos que estamos n’Ele e Ele em nós:

porque nos deu o seu Espírito.

E nós vimos e damos testemunho de que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo.

 

Se alguém confessar que Jesus é o Filho de Deus,

Deus permanece nele e ele em Deus.

Nós conhecemos o amor que Deus nos tem e acreditámos no seu amor.

Deus é amor:

quem permanece no amor permanece em Deus,

e Deus permanece nele.
Palavra do Senhor.

===========================================================

 

HINO DE SANTO AGOSTINHO

 

Que salmos ou que versos cantaremos

Em teu louvor, ó Luz imensa e pura,

Luz de quem o Sol claro e quanto vemos

Recebe luz e graça e formosura?

 

Que louvores tão novos Te daremos,

Ó Criador de toda a criatura,

Que nunca ouvidos fossem, nunca ditos

Em palavras, em cantos, em escritos?

 

Falta o sentido, fica a língua muda,

Se tratar teus louvores imagina;

Então diz menos quanto mais estuda,

E quanto mais se alteia mais declina.

 

A ciência humana mais aguda

É ignorância cega ante a divina;

Só o amor Te louva, só Te obriga,

Ó beleza tão nova e tão antiga.

 

Beleza donde nasce e se deriva

Quanta beleza têm as coisas belas:

Ó beleza incriada, eterna, altiva,

Invisível em Ti, visível nelas,

 

A Ti só louve toda a coisa viva,

A Terra, o Céu, o Sol, Lua, e estrelas:

E quem Te quiser dar maior louvor,

Maior parte Te dê do seu amor.

 

===========================================================

 

DAS CONFISSÕES DE SANTO AGOSTINHO, BISPO
(Lib. 7, 10, 18; 10, 27: CSEL 33, 157-163.255) (Sec. V)

 
Oh eterna verdade,

verdadeira caridade,

cara eternidade!

Sentindo-me estimulado a reentrar dentro de mim,

recolhi me na intimidade do meu coração,

conduzido por Vós,

e pude fazê lo porque fostes Vós o meu auxílio.

Entrei e vi, com o olhar da minha alma, uma luz imutável que brilhava acima do meu olhar interior e acima da minha inteligência.

Não era como a luz terrena e visível a todo o ser humano.

 

Diria muito pouco se afirmasse apenas que

era uma luz muito mais forte do que a comum,

ou tão intensa que penetrava todas as coisas.

Não era deste género aquela luz;

era completamente distinta de todas as luzes do mundo criado.

 

Não estava acima da minha inteligência

como o azeite sobre a água

nem como o céu sobre a terra;

 

era uma luz absolutamente superior,

porque foi ela que me criou;

e eu sou inferior porque fui criado por ela.

Quem conhece a verdade, conhece esta luz.

Oh eterna verdade,

verdadeira caridade

e cara eternidade!

 

Vós sois o meus Deus;

por Vós suspiro dia e noite.

 

Quando Vos conheci pela primeira vez,

elevastes me para Vós,

a fim de que eu pudesse apreender a existência do que via,

e que, por mim só, não seria capaz de ver.

 

Deslumbrastes a fraqueza da minha vista com a intensidade da vossa luz;

e tremi com amor e horror.

Encontrava me longe de Vós numa região desconhecida,

como se ouvisse a voz lá do alto:

 

«Eu sou o pão dos fortes; cresce e comer Me ás.

Não Me transformarás em ti como o alimento do teu corpo,

mas tu é que serás transformado em Mim».

Eu procurava o caminho onde pudesse adquirir a força necessária

para saborear a vossa presença;

mas não o encontraria

enquanto não me abraçasse ao Mediador entre Deus e os homens,

Jesus Cristo homem,

que está acima de todas as coisas,

Deus bendito pelos séculos dos séculos,

que me chamava e dizia:

 

«Eu sou o caminho da verdade e a vida»;

não o encontraria enquanto não tomasse aquele Alimento,

que era demasiado forte para a minha fraqueza,

mas que Se uniu à carne – porque o Verbo Se fez carne – a fim de que a vossa Sabedoria, pela qual criastes todas as coisas, se tornasse o leite da nossa infância.

Tarde Vos amei,

ó beleza tão antiga e tão nova,

tarde Vos amei!

 

Vós estáveis dentro de mim,

mas eu estava fora,

e fora de mim Vos procurava;

com o meu espírito deformado, precipitava me sobre as coisas formosas que criastes.

 

Estáveis comigo e eu não estava convosco.

Retinha me longe de Vós aquilo que não existiria se não existisse em Vós.

 

Chamastes, clamastes e rompestes a minha surdez.

 

Brilhastes, resplandecestes e dissipastes a minha cegueira.

 

Exalastes sobre mim o vosso perfume:

aspirei o profundamente, e agora suspiro por Vós.

 

Saboreei-Vos,

e agora tenho fome e sede de Vós.

Tocastes me e agora desejo ardentemente a vossa paz.

 

===========================================================

 

Segundo consegui apurar é assim:

Este Texto a seguir é o autêntico de Santo Agostinho. De acordo com a Fé cristã.

 

Se me amas, não chores!

Se conhecesses o mistério imenso

do Céu onde agora vivo,

este horizonte sem fim,

esta luz que tudo reveste e penetra,

não chorarias, se me amas!

 

Estou já absorvido no encanto de Deus,

na sua infindável beleza.

 

Permanece em mim o teu amor,

uma enorme ternura

que nem tu consegues imaginar.

 

Vivo numa alegria puríssima.

Nas angústias do tempo

pensa nesta casa

onde um dia

estaremos reunidos para além da morte,

matando a sede

na fonte inesgotável da alegria

e do amor infinito.

 

Não chores,

se verdadeiramente me amas!

Santo Agostinho

 

 

EIS AGORA A VERSÃO QUE CIRCULA POR AÍ QUE É OUTRA COISA:

Que nada tem a ver com Santo Agostinho. Será deste Autor. Tem um cunho de PANTEISMO ESPIRITISTA E TEM SIDO “AJUSTADO” AO LONGO DO TEMPO. Há até quem queira atribuí-lo a Allen Kardec.

AUTOR: Henry Scott Holland – 1847 – 1918 - Henry Scott Holland 

 

Nota: Trecho traduzido do sermão The King of Terrors, da missa de morte do rei Eduardo VII, em maio de 1910. A autoria do texto é muitas vezes atribuída erroneamente a Santo Agostinho.

 

Se me amas, não chores mais!

A morte não é nada.
Apenas passei ao outro mundo.
Eu sou eu. Tu és tu.
O que fomos um para o outro ainda o somos.

Dá-me o nome que sempre me deste.
Fala-me como sempre me falaste.
Não mudes o tom a um triste ou solene.
Continua rindo com aquilo que nos fazia rir juntos.
Reza, sorri, pensa em mim, reza comigo.
Que o meu nome se pronuncie em casa,
como sempre se pronunciou.
Sem nenhuma ênfase, sem rosto de sombra.
A vida continua significando o que significou:
continua sendo o que era.
O cordão de união não se quebrou.

Porque estaria eu fora dos teus pensamentos,
apenas porque estou fora de tua vista?
Não estou longe,
Somente estou do outro lado do caminho.
Já verás, tudo está bem.

Redescobrirás o meu coração,
e nele redescobrirás a ternura mais pura.
Seca as tuas lágrimas e, se me amas,
não chores mais.

 

Henry Scott Holland  - – 1847 - 1918

 


quarta-feira, 7 de agosto de 2024

QUARTO CENTENÁRIO DA MORTE DE S. FRANCISCO XAVIER O APOSTOLO DAS INDIAS


GOA
NOS QUATROCENTOS ANOS DA MORTE DE 
S. FRANCISCO XAVIER
AINDA HOJE
É UM DOS LUGARES DE PEREGRINAÇÃO MAIS 
UNIVERSAIS DO MUNDO,
ONDE TODOS E TODAS VÃO E HOMENS E MULHERES, 
DE DIFERENTES CREDOS 
REZAM E VENERAM JUNTOS

 

 

UM ANO APOS A JMJ LISBOA 2023 

- SEM EUFORIAS, 

MAS MUITO GRATOS E FELIZES, 

PARA UM TEMPO NOVO

https://youtu.be/UIepNjfUopQ 



VIDEO RESUMO DA JMJ NO PRIMEIRO ANIVERSÁRIO